Lêvedo de mãos jovens trabalham na tecelagem,
Arduamente no galpão da refrega diária,
Carga nociva de horas na correia larápia,
Apertando as tranças rubras na fabril aragem.
Colostro derramado das unhas na pilhagem,
Do exercício furtivo da mocidade, pária
É a versão das peças torneadas pela ária
Que ressoa no galpão comumente em roupagem.
Abotoada pelo espírito autônomo da máquina
Engenhosa, curva-se em ressaca da quina,
Da inspeção, repleta de pulgas e maus-tratos.
Gaiola de enxárcia, é a hora do desespero,
Febril do salário, enxertado nos pratos
Vazios, cheios de peças móveis de menosprezo.
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