“Traição com intenso desejo-
Devemos a isto perdoar?”
Ao longo do campo íamos juntos,
Um ano atrás, com beijos e afagos,
Sentei-me sobre uma fria pedra,
Estive pensando nesta notória redra,
“Oh! Quem somos e por que beijei-a
Como amante”- intensamente amo-a!
Dois namorados prontos p'ra casar,
E o tempo nos fará aprender a se amar,
Mas ela na cama, mentiu na terra'cima,
E Eu de lado a me culpar em lástima.
E com certeza sobre este chão antigo,
Outro amor bem maior andará comigo,
E se suspendeu no álamo tão erguida
Suas folhas duma leve chuva em seguida,
E Eu soletrei diante da sua agitação,
Mas ter tentado segurar em sua mão,
Tenha a feito entender perfeitamente
Que a traição de longe seria abertamente,
Algo frutificante p'ra nossa futura paz,
Enquanto ela pensava em outro rapaz.
_______________________________________________________
Nota:
“Estive pensando nesta notória redra,”
Quando o Eu lírico para pra pensar na situação do seu relacionamento com a sua namorada, ele percebe que tal como no ato de redrar que significa cavar de novo(as vinhas) pra tirar as ervas nocivas, sua vida precisa mudar dali em diante pra que algo de bom possa ser construído na sua vida afetiva.
domingo, 10 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Para o Meu Amor
Introdução
Este é um poema que tem como base inspirativa uma determinada pessoa.
Logo ele é qualificado como intimista e detém traços característicos do autor.
Foi idealizado pelos sentimentos deste por ela e o jogo narrativo se baseia exclusivamente no mundo ambientado pelos dois, tanto imagético dele quanto tangível dos dois.
Apesar de nem tudo que está descrito ter acontecido, ele serve como chave pra que se entenda os sentimentos do autor pela personagem que ambientaliza com ele.
É por assim dizer seu desejo a ser realizado, ela se torna a fonte inspirativa dele e além disso acaba se tornando o propósito de suas ações.
É sutil explicar isso mas poderia ser dito duma forma em que ele por possuir uma base não só psicológica, mas também física utiliza-as para conseguir se manter e evoluir como pessoa para que possa desfrutar do que produz enquanto pessoa ativa no meio em que vive.
Acredito ser este o grande propósito das pessoas, unindo todo os fatores em que são ativas na sociedade em que se compõe, desfrutam do resultado no seus meios íntimos, seja como a simples manutenção de gastos e por conseguinte a base para uma família feliz.
Então é este a finalidade do trabalho, dos estudos, seria a ajuda mútua das pessoas como uma observação explícita que nos leva a compartilhar o fruto deste resultado com os seres que amamos.
Se esta obra fazer ela sorrir e respirar o mesmo ar que respirei enquanto escrevia o nosso poema, que concorde intimamente e que sinta o amor que flui pelos versos do autor para o ser a que tanto a ama.
Capítulo I
[...]Pude ver sua silhueta mover-se,
Enquanto eu movia meus dedos...
Até sua insinuante forma de deter-se
Ao contato do seu peito que ofegava!
Eu agora me recordaria até do mais leve
Movimento de seus pés. O som contido...
Que desejo tanto na minha mente quanto na
Sua delicada forma de se deitar novamente.
E enquanto dorme delicadamente de lado
Posso viver ao seu lado e, transpirar encostado
Ao seu corpo cálido, vívido e sonolento
Que esbarra por entre minhas pernas.
As persianas estão fechadas, mas iremos abri-las
Pela manhã. O tempo está frio e com certeza
Choverá pela manhã e a tarde esfriará
Mais do que o previsto e encosto-me a ti.
A noite está mais fria do que esperávamos...
Você gosta de dormir bem quentinha e nem nota,
Mas faz um gesto amoroso com as bochechas,
De quem gosta sentir o calor enquanto dorme.
Você costuma virar de lado toda a noite,
É o seu jeito, às vezes me aperta com carinho
Ou vira para o outro lado e nem se lembra mais
De mim, ao certo é a hora que adormece.
Como eu quero conserva-la perto de mim!
Seja entre minhas lembranças, as do meu presente,
Do meu passado e as do porvir que nascem de nós
Dois, então continue e pause toda vez que me olhar.
[...]E são nossos olhares que se cruzam,
Nossos narizes que se roçam toda manhã,
E as nossas mãos que continuam firmes
E quentes toda vez caminhamos pelo parque.
Você vive falando coisas tão belas sobre ele,
Como é gostoso o ar, os bichos que vivem lá,
Eu retomo o início da conversa de que como você
É linda falando assim e você me dá um beijo.
Com aquela pausa que sabe fazer, rindo e dizendo
Seriamente ao mesmo tempo, conseguindo me elevar
A um ponto de felicidade indescritível com palavras.
Eu ainda quero viver e reviver cada dia pra viver isto.
Mas isso tudo foi ontem pela tarde, agora estamos à sós,
Nós dois no nosso ninho. Sinto vontade de beber algo
E caminho até a cozinha e deparo-me com os objetos
De que você tanto gosta e penso neles como em ti.
Se cheguei até esse ponto, foi graças a você
Meu amor! E até que ponto posso demonstrar esse amor?
Chego a contar mais uma página febril,
Das muitas que minhas têmporas sentem longe de você.
Perto ou longe, correndo ou parada, você é o caminho
Da minha jornada e, trilho ela a cada dia,
Seja com um simples bom dia ou em ajuda em que tento
Levar jeito só pra ver sorrindo a fonte da minha felicidade.
É incrível como posso antecipar cada nuance que se lança
Em seu peito, ele parece pular do coração aos lábios
Me ofertando um abraço delicioso ou um beijo
Que as minhas bochechas pedem com tanto carinho.
Você está pensando novamente com a pose
Que me deixa na posição de contemplação,
É tudo o que me resta ao ver seus olhinhos
Piscando inocentemente e pedindo mais um abraço.
Haveria eu de não ter encontrado a tão sonhada paz
Junto a você, quando me toca de leve nos cabelos
Dizendo pra que se cuide em mais um dia de trabalho,
Ou mesmo quando chego em casa?
Então é esta a tão sonhada paz que todos nós
Desejamos, ela que ao se anunciar nos pega
De surpresa e muitas vez acorda de noite sussurrando
-Encontrastes o teu amor, não o percas de vista.
Você, que me reverenciou em um momento tão
Especial, em que do silêncio se criou uma esfera
Da mais perfeita bondade e esperança junto aos
Meus sonhos, tão quietos e penetrantes.
Não é de se intrigar, por que não te amar?
E por que não fico curioso ao saber que toda vez
Que escrevo uma onda de paz me toma a face
E não posso esconder um largo sorriso?
Eu acredito que ama-la é tão natural e tão sadio
Ao meu corpo e será que existe algo que me faça
Mais bem do que todos os dias ter um beijo seu
Antes de me entregar a ocupação cotidiana?
São tantas as perguntas e todas se respondem quando
Se calam ao toque dos nossos lábios,
Elas se quedam, se respeitam e se penetram em
Nossos corpos quentes de tanto carinho.
Acho que tudo isso é um anúncio que devo fazê-la
Acreditar como a mais profunda verdade
Que sou a pessoa certa para ocupar o seu coraçãozinho
E me tornar guardião dele.
Capítulo II
É uma responsabilidade e tanto cuidar
Do seu bem-estar, proteger e zelar
Pela sua felicidade, acho que assim posso
Me considerar um ser realizado.
Devemos a cada dia cuidar da nossa saúde
Para transpirar alegria a quem amamos
E assim darmos mais um passo dado
Na direção da nossa plenitude.
A sua experiência me faz planejar diversas
Formas de manter e assegurar o que com tanto
Esforço e carinho nós construímos e sei que irá
Se manter e ser respeitado por muito tempo.
Eu me valho dela, toda vez que sinto uma certa
Dúvida de algo, amo a sensibilidade feminina
E sempre que posso pergunto como uma criança
Inocente a forma mais justa de agir.
E então, você delicadamente me responde
A forma mais sábia de se fazer algo e,
Logo em seguida manhosamente
Muda o tom desejando a minha sabedoria.
Formamos inúmeras vezes nossa própria
Maneira de estarmos contentes consigo mesmo,
Ela é perseverante a cada estilo que tem
O nosso toque de experiência.
Experiência essa que me atribui diversas
Formas de expressar o que sinto por ti,
Seja em poesias, em afagos, ou na minha
Vontade de que me vejas com orgulho.
Quero tanto que tenha em mente
Que me veja todos os dias de sua vida
Duma maneira orgulhosa,
Te pondo num patamar de mulher realizada.
Te cativo todos os dias, através do meu esforço
Como torço, pra que ele seja sempre
Natural e sincero e, cativando-a
Sei que nada que faço é em vão.
Retribuir tal cumplicidade que provém da
Sua fonte de amor verdadeiro,
É como se Eu pudesse estar em sintonia
Com algo que não quero romper.
Toda a sua família me abraça como um filho,
Que alegria poder estar ao lado deles,
Vendo os meninos correrem e depois
Ofegantes me pedirem algo gentilmente.
Toda essa partilha que você me confia,
Faz de mim e me torna alguém
Confiante, também confio em ti
E espero corresponder à sua altura.
Posso ler em seus olhos o que falta ainda
A fazer, é por isso que todos os dias,
Logo cedo, ao raiar do meu pensamento,
Digo a ele que me dê forças pra seguir adiante.
Tendo a força você é a luz, unidas posso
Caminhar para meu trabalho e respirar
Aguardando novos desafios, são horizontes que
Se desdobram diante da minha iniciativa.
Essa vontade de vencer e construir algo
Mantendo peçinha por peçinha em seu
Devido lugar é fruto dos desejos que tanto
Nutrimos um pelo outro.
Saiba que irei agir sempre assim enquanto
Tiver forças e equilíbrio mental irradiando
Em meu corpo, saiba então mais uma vez
Que hoje é mais um dia de te mostrar.
O que será visto por nós dois e todos que
Amamos, estamos inaugurando hoje,
Precisamente no minuto que me beija
E encosta as mãos em meus ombros.
Futuramente será visto e revisto por eles,
Eles baterão palmas e as crianças.
Sim, são as que você imagina serem,
Irão vir correndo deitar-se no seu colo.
Sei que é preciso acumular muito conhecimento,
Vontade e ter a real visão de que tudo isso
Será feito por nossas duas mãos,
Juntas são quatro saudáveis partes de um só ser.
Então quando muitas coisas forem
Se revelando, irei colocar cada uma
No lugar que lhe cabe, você rirá
E irá dizer que adoro me organizar.
Sou assim mesmo, do jeito que retratas
Com sua visão doce e ao mesmo tempo
Sábia de interpretar-me.
Isto é tão reconfortante.
Então viva meu amor,
Seja feliz e, alegre-se com o fato
De que cada célula e cada minúscula forma
Desse todo nos convide a viver no mundo.
Viva a realidade, deixe que a verdade da
Tão sonhada esperança se manifeste,
Por que assim teremos muito que viver
Ainda e serei o seu tão sonhado amor.
Este é um poema que tem como base inspirativa uma determinada pessoa.
Logo ele é qualificado como intimista e detém traços característicos do autor.
Foi idealizado pelos sentimentos deste por ela e o jogo narrativo se baseia exclusivamente no mundo ambientado pelos dois, tanto imagético dele quanto tangível dos dois.
Apesar de nem tudo que está descrito ter acontecido, ele serve como chave pra que se entenda os sentimentos do autor pela personagem que ambientaliza com ele.
É por assim dizer seu desejo a ser realizado, ela se torna a fonte inspirativa dele e além disso acaba se tornando o propósito de suas ações.
É sutil explicar isso mas poderia ser dito duma forma em que ele por possuir uma base não só psicológica, mas também física utiliza-as para conseguir se manter e evoluir como pessoa para que possa desfrutar do que produz enquanto pessoa ativa no meio em que vive.
Acredito ser este o grande propósito das pessoas, unindo todo os fatores em que são ativas na sociedade em que se compõe, desfrutam do resultado no seus meios íntimos, seja como a simples manutenção de gastos e por conseguinte a base para uma família feliz.
Então é este a finalidade do trabalho, dos estudos, seria a ajuda mútua das pessoas como uma observação explícita que nos leva a compartilhar o fruto deste resultado com os seres que amamos.
Se esta obra fazer ela sorrir e respirar o mesmo ar que respirei enquanto escrevia o nosso poema, que concorde intimamente e que sinta o amor que flui pelos versos do autor para o ser a que tanto a ama.
Capítulo I
[...]Pude ver sua silhueta mover-se,
Enquanto eu movia meus dedos...
Até sua insinuante forma de deter-se
Ao contato do seu peito que ofegava!
Eu agora me recordaria até do mais leve
Movimento de seus pés. O som contido...
Que desejo tanto na minha mente quanto na
Sua delicada forma de se deitar novamente.
E enquanto dorme delicadamente de lado
Posso viver ao seu lado e, transpirar encostado
Ao seu corpo cálido, vívido e sonolento
Que esbarra por entre minhas pernas.
As persianas estão fechadas, mas iremos abri-las
Pela manhã. O tempo está frio e com certeza
Choverá pela manhã e a tarde esfriará
Mais do que o previsto e encosto-me a ti.
A noite está mais fria do que esperávamos...
Você gosta de dormir bem quentinha e nem nota,
Mas faz um gesto amoroso com as bochechas,
De quem gosta sentir o calor enquanto dorme.
Você costuma virar de lado toda a noite,
É o seu jeito, às vezes me aperta com carinho
Ou vira para o outro lado e nem se lembra mais
De mim, ao certo é a hora que adormece.
Como eu quero conserva-la perto de mim!
Seja entre minhas lembranças, as do meu presente,
Do meu passado e as do porvir que nascem de nós
Dois, então continue e pause toda vez que me olhar.
[...]E são nossos olhares que se cruzam,
Nossos narizes que se roçam toda manhã,
E as nossas mãos que continuam firmes
E quentes toda vez caminhamos pelo parque.
Você vive falando coisas tão belas sobre ele,
Como é gostoso o ar, os bichos que vivem lá,
Eu retomo o início da conversa de que como você
É linda falando assim e você me dá um beijo.
Com aquela pausa que sabe fazer, rindo e dizendo
Seriamente ao mesmo tempo, conseguindo me elevar
A um ponto de felicidade indescritível com palavras.
Eu ainda quero viver e reviver cada dia pra viver isto.
Mas isso tudo foi ontem pela tarde, agora estamos à sós,
Nós dois no nosso ninho. Sinto vontade de beber algo
E caminho até a cozinha e deparo-me com os objetos
De que você tanto gosta e penso neles como em ti.
Se cheguei até esse ponto, foi graças a você
Meu amor! E até que ponto posso demonstrar esse amor?
Chego a contar mais uma página febril,
Das muitas que minhas têmporas sentem longe de você.
Perto ou longe, correndo ou parada, você é o caminho
Da minha jornada e, trilho ela a cada dia,
Seja com um simples bom dia ou em ajuda em que tento
Levar jeito só pra ver sorrindo a fonte da minha felicidade.
É incrível como posso antecipar cada nuance que se lança
Em seu peito, ele parece pular do coração aos lábios
Me ofertando um abraço delicioso ou um beijo
Que as minhas bochechas pedem com tanto carinho.
Você está pensando novamente com a pose
Que me deixa na posição de contemplação,
É tudo o que me resta ao ver seus olhinhos
Piscando inocentemente e pedindo mais um abraço.
Haveria eu de não ter encontrado a tão sonhada paz
Junto a você, quando me toca de leve nos cabelos
Dizendo pra que se cuide em mais um dia de trabalho,
Ou mesmo quando chego em casa?
Então é esta a tão sonhada paz que todos nós
Desejamos, ela que ao se anunciar nos pega
De surpresa e muitas vez acorda de noite sussurrando
-Encontrastes o teu amor, não o percas de vista.
Você, que me reverenciou em um momento tão
Especial, em que do silêncio se criou uma esfera
Da mais perfeita bondade e esperança junto aos
Meus sonhos, tão quietos e penetrantes.
Não é de se intrigar, por que não te amar?
E por que não fico curioso ao saber que toda vez
Que escrevo uma onda de paz me toma a face
E não posso esconder um largo sorriso?
Eu acredito que ama-la é tão natural e tão sadio
Ao meu corpo e será que existe algo que me faça
Mais bem do que todos os dias ter um beijo seu
Antes de me entregar a ocupação cotidiana?
São tantas as perguntas e todas se respondem quando
Se calam ao toque dos nossos lábios,
Elas se quedam, se respeitam e se penetram em
Nossos corpos quentes de tanto carinho.
Acho que tudo isso é um anúncio que devo fazê-la
Acreditar como a mais profunda verdade
Que sou a pessoa certa para ocupar o seu coraçãozinho
E me tornar guardião dele.
Capítulo II
É uma responsabilidade e tanto cuidar
Do seu bem-estar, proteger e zelar
Pela sua felicidade, acho que assim posso
Me considerar um ser realizado.
Devemos a cada dia cuidar da nossa saúde
Para transpirar alegria a quem amamos
E assim darmos mais um passo dado
Na direção da nossa plenitude.
A sua experiência me faz planejar diversas
Formas de manter e assegurar o que com tanto
Esforço e carinho nós construímos e sei que irá
Se manter e ser respeitado por muito tempo.
Eu me valho dela, toda vez que sinto uma certa
Dúvida de algo, amo a sensibilidade feminina
E sempre que posso pergunto como uma criança
Inocente a forma mais justa de agir.
E então, você delicadamente me responde
A forma mais sábia de se fazer algo e,
Logo em seguida manhosamente
Muda o tom desejando a minha sabedoria.
Formamos inúmeras vezes nossa própria
Maneira de estarmos contentes consigo mesmo,
Ela é perseverante a cada estilo que tem
O nosso toque de experiência.
Experiência essa que me atribui diversas
Formas de expressar o que sinto por ti,
Seja em poesias, em afagos, ou na minha
Vontade de que me vejas com orgulho.
Quero tanto que tenha em mente
Que me veja todos os dias de sua vida
Duma maneira orgulhosa,
Te pondo num patamar de mulher realizada.
Te cativo todos os dias, através do meu esforço
Como torço, pra que ele seja sempre
Natural e sincero e, cativando-a
Sei que nada que faço é em vão.
Retribuir tal cumplicidade que provém da
Sua fonte de amor verdadeiro,
É como se Eu pudesse estar em sintonia
Com algo que não quero romper.
Toda a sua família me abraça como um filho,
Que alegria poder estar ao lado deles,
Vendo os meninos correrem e depois
Ofegantes me pedirem algo gentilmente.
Toda essa partilha que você me confia,
Faz de mim e me torna alguém
Confiante, também confio em ti
E espero corresponder à sua altura.
Posso ler em seus olhos o que falta ainda
A fazer, é por isso que todos os dias,
Logo cedo, ao raiar do meu pensamento,
Digo a ele que me dê forças pra seguir adiante.
Tendo a força você é a luz, unidas posso
Caminhar para meu trabalho e respirar
Aguardando novos desafios, são horizontes que
Se desdobram diante da minha iniciativa.
Essa vontade de vencer e construir algo
Mantendo peçinha por peçinha em seu
Devido lugar é fruto dos desejos que tanto
Nutrimos um pelo outro.
Saiba que irei agir sempre assim enquanto
Tiver forças e equilíbrio mental irradiando
Em meu corpo, saiba então mais uma vez
Que hoje é mais um dia de te mostrar.
O que será visto por nós dois e todos que
Amamos, estamos inaugurando hoje,
Precisamente no minuto que me beija
E encosta as mãos em meus ombros.
Futuramente será visto e revisto por eles,
Eles baterão palmas e as crianças.
Sim, são as que você imagina serem,
Irão vir correndo deitar-se no seu colo.
Sei que é preciso acumular muito conhecimento,
Vontade e ter a real visão de que tudo isso
Será feito por nossas duas mãos,
Juntas são quatro saudáveis partes de um só ser.
Então quando muitas coisas forem
Se revelando, irei colocar cada uma
No lugar que lhe cabe, você rirá
E irá dizer que adoro me organizar.
Sou assim mesmo, do jeito que retratas
Com sua visão doce e ao mesmo tempo
Sábia de interpretar-me.
Isto é tão reconfortante.
Então viva meu amor,
Seja feliz e, alegre-se com o fato
De que cada célula e cada minúscula forma
Desse todo nos convide a viver no mundo.
Viva a realidade, deixe que a verdade da
Tão sonhada esperança se manifeste,
Por que assim teremos muito que viver
Ainda e serei o seu tão sonhado amor.
terça-feira, 5 de julho de 2011
O Salmo do Heroísmo
Eu sei,
Sim eu sei,
Sei do que realmente se passa contigo,
Pois eu também
Passo o mesmo.
Sei da sua necessidade de ser lido,
Sei da sua necessidade de ser reconhecido,
Da necessidade de ser lembrado,
Da necessidade de ser cultivado,
Da necessidade de se fazer ouvido,
Da necessidade de se fazer amado,
A necessidade que nos comove,
A necessidade que nos choca,
A necessidade que nos tira do atrito
Áspero entre o chão e a realidade da vida.
A necessidade de ficar orgulhoso
Toda vez que uma mão amiga
E uma voz sábia
Lhe cumprimenta com um sorriso
E um novo aprendizado.
A necessidade de se mudar algo,
Mesmo que em si mesmo,
Passando através do outro
E retornando imaculado
Como sempre foi
A sua fonte original.
A tão gentil e pueril
Necessidade de se prestar o bem.
De repartir o bem,
De cultivar o bem,
De sondar o âmago do outro
E traduzir fielmente
Por entre braçadas vigorosas
No mar de emoções
O que está dragado
Lá embaixo
No abissal de todos nós.
Sei que a principal função
Dessa dinastia mercantilista
É fazer um holocausto
Com os nossos sentimentos.
Às vezes nos sentimos
Como o gado
Num comboio
Desses seres vis
Que nos tratam com o ferrete,
Causando-nos chagas profundas,
Nos martirizando profundamente
Por entre nossos sonhos
De sairmos deste pasto mesquinho
Ganhado à troco
De atravessar esse lamaçal
Repleto de criaturas invejosas,
Que nadam, mordem, estraçalham
Nossa frágil carcaça sentimental.
Só queremos ser pássaros livres
Por este céu, mesmo que o dia
Esteja plúmbeo,
Sabemos que ele é índigo
Por natureza
E alçarmos vôo como
Jovens águias em busca
Do primeiro alimento
Ganhado com o nosso próprio esforço.
Então vamos sair,
Tendo em mente
O salmo que nos refrigera,
Que nos revigora,
Que nos dá a plena convicção
Que podemos sair desta caverna escura
E lutarmos
Contra as feras.
Então vamos,
Eu tomo a dianteira
E você cuida da retaguarda,
Cuidado com suas investidas
De seu suborno,
De sua corrupção,
De sua esquizofrenia,
De sua psicopatia,
De sua não-sei-quantas
Loucuras.
Não deixemos
Que elas nos machuquem,
Elas que só visam
Nossos músculos sadios,
Querendo nos infectar
Com qualquer ardil
Que possa
Nos tirar do embate
Cara-a-cara
E corpo-a-corpo
Com a vida.
Ela que esconde tanta beleza,
Tanta sabedoria,
Tanto poder
De nos deixar aos seus pés,
Mas por livre e espontânea vontade.
Por que reconhecemos
Humildemente
A sua benevolência para conosco,
Reconhecemos
Amavelmente
Os frutos das quais ela irá
Frutificar aos nossos olhos.
Podemos fazer algo então,
Interrogaremos este monstro,
Interroguemos o por que dele nos tratar assim,
Interroguemos o por que dele ser assim,
O por que dele querer sempre se sobrepujar,
O por que dele sempre se fazer de vítima quando vê que vai ser derrotado,
Pedindo clemência qual figura hipócrita à mercê do vitorioso.
O por que dele ter tanta inveja,
O por que dele não querer dividir algo bom conosco?
O por que de sempre retirar a mão quando precisamos de um aperto caloroso,
O por que dele nunca nos olhar diretamente nos olhos?
O por que de sempre esquivar o olhar quando vê que vai ser queimado
Nas cinzas e não irá renascer em mais peito algum que conseguimos
Edificar uma palavra de esperança e compaixão?
O por que de sua vivência ser manchada por tragédias da maledicência.
O por que dele querer que tudo seja tão maquiado, automatizado,
Robotizado, perfeito dentro de moldes, nos apertando
Nos asfixiando,
Nos estufando
Nestes moldes
Pelas quais
Não temos necessidade
Alguma de sermos aprisionados.
Enjaulados
E dopados
Com seus medicamentos
Paliativos.
O que nós queremos mesmo,
É a vacina,
É a contravenção,
É reverter o processo
Que esse mundinho
Que mais se assemelha
A um submundo,
Tenta nos corromper,
Nos difamar,
Nos execrar.
O que mais me vem a cabeça,
À sua e na milhares de jovens,
Que também cantam
Este salmo,
Que também choram baixinho
As palavras deste salmo,
É fazer mudança,
Fazer tumulto organizado,
Desatar os nós dessa baixaria,
Pegar balde e sabão
E limparmos essa rua banhada de sangue
Glorificada pela sola de algum
Banqueiro corrupto.
Queimarmos esse código obsoleto
De que tudo está-bom-do-jeito-que-tá,
Uma-mudança-de-cada-vez-mas-sem-apertar-meu-calo
Seu burguesinho
Metido a sonhador.
Eu digo,
Eu vos digo,
Não somos apenas sonhadores,
Somos desbravadores,
Somos aqueles que irão reconquistar
O paraíso perdido.
Iremos botar ordem nesse palanque
Social.
Iremos dar cabo, lição de moral
E tudo o que tivermos ao nosso alcance
Para tirar desse pedestal de arrogância
Os pregadores que não querem sair.
Vamos pegar martelo e chave-de-fenda
E desconstruir essa máquina repudiável,
Vamos atear fogo aos projetos megalomaníacos
De manipulação em massa.
Vamos ser os olhos
Os ouvidos e a boca
Com fome de mudança
Daqueles idosos
Que mal conseguem
Comer, ver e ouvir
O que há tanto tempo
Esperam ver, ouvir
Ou que o sabor da comida
Venha ter um realce
De verdade.
De comida que pode ser comida
Sem perigo
De não faltar o que comer amanhã,
Do dinheiro que a custo
Conseguiram em suas vidas
Possa ser revertido
Para sua saúde,
Para os estudos daqueles que amam
E querem ver subir na tribuna
E recitar orgulhosamente
Que se não fossem por eles;
Pais, avós, tios
Não estariam ali.
O diploma reverberar e resplandecer
Em seus olhos
Mais uma vez o brilho
Do orgulho meritório.
O lazer que merecem ter,
Uma viagem quem sabe
Por algum canto inusitado
E quente do nosso país mesmo.
Precisamos nos dar esse desconto,
Não temos mais dívida nenhuma
Com quem quer seja,
Já quitamos e temos saldo positivo
Para o resto da eternidade.
Como Ele já dizia.
Seja remido os seus pecados
E assim foram.
Como a verdade búdica
Ensina sobre a ilusão,
Extinguindo assim a ilusão.
Então façamos dessa intensa vontade
Algo de produtivo,
Em prol de nossos antepassados,
De nossa geração
E principalmente a geração
Do porvir.
Aquela que berra carinhosamente
Em nossas mentes
Banhadas por suor metafísico,
Suor filosófico,
Suor de um dia exaustivo,
Suor de não ter as mãos
O pano que sugue aquela depressão.
Mas você e eu
Sabemos que é um suor
Que tende a evaporar
Dando lugar ao simples suor,
Apenas por sabermos
Da verdade
Que nos inunda
Como numa sauna quente.
Devemos então pela última vez
Rejeitar essa máquina que eles
Nos oferecem à troco de nada,
Que está em pane,
Que está desengonçada,
Que está fazendo palhaçada.
Que está nos tirando do sério.
Fala sério!
O que faremos com isso afinal?
Você leva para o hangar
Enquanto Eu sei aonde está
Os instrumentos que realmente nos
Servirão de alguma serventia.
Papel e caneta,
Ou qualquer aparelho
Que deixe-me expressar
O que sinto,
O que você sente,
O que nós sentimos.
Quero poder ver
A mulher que você ama,
Quero que veja a minha também,
Como ela me deixa nervoso
Só por estar ao lado dela,
Como é sutil
A sua beleza.
Como parece que sempre
Que me deparo com ela,
Vejo um brilho tão lindo
Em seu olhar.
Você vê o mesmo na sua,
Não é?
Somos poetas e sabemos
Amar.
Temos duas coisas tão lindas
Em mãos.
Então como irmãos,
Não decepcionemos
A chance que a vida nos dá,
Caminhemos
Frente ao mais duro incêndio
E resgatemos os feridos
E oprimidos
Deste edifício
Sustentado não sei por quantas
Vigas já enferrujadas,
Já apodrecidas, repletas de tétano,
Sulfurosas.
Infecundas.
E já não tão seguras de si.
Depois que haja o desmoronamento
Natural que todas as coisas
Que não se multiplicam
Em nossos corações, em nossas visões,
Se encarregando assim
Do lugar virar um campo
Sereno e que bate uma leve brisa outonal
E nalgum cantinho
Qualquer ter uma lápide
Pra todos aqueles que não conseguiram se salvar,
Estar inscrito um epiteto:
''Descansem em paz
E a aonde estiverem
Orem por nós
Que aqui estão
Lutando bravamente,
Pois somos
Homens comuns
Que se assemelham
A heróis em suas glórias
Duma vida vivenciada
E não numa benesse estática.
Amém!''
Os Sábios
Os sábios estão
Contemplando as diversas formas
Do ser vivo.
Serenos, dormem ouvindo
A canção de outono.
Contemplando as diversas formas
Do ser vivo.
Serenos, dormem ouvindo
A canção de outono.
O Pégaso
Rebater de patas contra a imensidão,
No firme sereno ondas da vaidade,
Do céu ao país da saudade,
Toca a fantasia que o arremessa ao chão.
Em asas instantes de libertação,
Pelas estrelas ecos da imensidade,
Com firme porte, vibra em sua naturalidade,
Destinado porta o cetro e rege a canção.
Em ritmo níveo endeusa a coluna,
Indicando o tempo à sua atriz e aluna;
Seu séquito brilha de enebrio.
Do obstáculo faz a mudança,
Transporta a cura em sua dança,
Afagando a aura que reluz em mistério.
No firme sereno ondas da vaidade,
Do céu ao país da saudade,
Toca a fantasia que o arremessa ao chão.
Em asas instantes de libertação,
Pelas estrelas ecos da imensidade,
Com firme porte, vibra em sua naturalidade,
Destinado porta o cetro e rege a canção.
Em ritmo níveo endeusa a coluna,
Indicando o tempo à sua atriz e aluna;
Seu séquito brilha de enebrio.
Do obstáculo faz a mudança,
Transporta a cura em sua dança,
Afagando a aura que reluz em mistério.
Entre Outras Coisas Que Ouço do Seu Coração
Logo que a conheci
Senti um trêmito
Que despertou em mim
Aquilo que há tanto tempo
Eu mantinha guardado.
Verdade que faltam
Poucos dias para a data
Em que todos os casais de amantes,
Namorados, esposos ou seres
Que simplesmente se amam,
Em segredo ou que se expõe
Com cara e coragem que persiste
Em se mostrar celebremente
Em suas faces,
Irão brindar com toda a saúde
Da qual são dispostos.
Naquela noite,
É verdade, que uma distância
Enorme nos separava
E muitas coisas
Que a trazia naquele local
Eram pra serem esquecidas
Ou tentar serem apaziguadas.
Aos poucos fui tecendo
A minha teia de afagos
Por aquele ser que se mostrava
Relutante e cauteloso
Em não cair
Na teia ardilosa
Das falsas paixões.
Mereci cada golpe
De sua verve indiferente,
Indo de um lance a outro
Espatifar na verdade
Que era clara
A olho nu.
Uma verdade que sinto
Com a alma.
E a senti com a minha alma.
Senti seu coração
De menina
Que brinca
De ser gente grande.
E em curtas passadas
Que meus ouvidos de
Criança atenta ouvindo-na
Dizer
Que ama homens mais velhos.
Que velhice é essa?
Velhice de um olhar,
Velhice estampada
Em velhos costumes
Que lhe traz a velha
Segurança de se sentir
Abrigada e saber
Que ficará velha,
Mas de uma maneira
Confiável.
Pode ser também
A velhice sentimental,
Que faz juz a seres
Como ela,
Que necessitam da dose
Rotineira que causa
A tão comum
Miragem sentimental
Que a faz ver em homens
Mais velhos do que eu
A tão sonhada
Forma de se portar
Como um homem sério
E respeita-la como
Uma mulher digna
E lhe dando a sensação
De ser só dela.
Mas eu me pergunto,
E o meu ardor juvenil?
Que irrompe
Além-fronteiras
Qualquer caráter
Formal de respeito
De nações aliadas,
Indo atacar intrepidamente
O posto adversário
E pegando-o
Desprevenido.
Pilhando os seus sentimentos,
As suas bases,
A sua energia,
A moral das tropas
Que corajosamente
Fazem ronda
Em sua mente de menina,
Uma guerreira
Que a noite
Monta o seu palco,
Fazendo do silêncio
Que ela tanto
Faz questão de dizer
Que ama
E que procura
E mesmo que seja
Derrotada em combate,
Não dando a
Nenhum inimigo
A chance de que
Irá treina-la
Ou persuadi-la
A sucumbir
A música.
Essa vontade
Que mal consigo refrear.
Indo o câmbio
De minha noção
E paixão contagiante
Arrebentar em minhas
Mãos frágeis e débeis
Por seu contato,
Loucamente
Com meus lábios sangrando,
Lábios ofendidos,
Lábios riscados
Por dentes sedentos
Por sua saliva,
Por seus próprios lábios,
Tão opacos,
Só de manhã,
Mas a noite tão negros,
Independente do batom
Que usa-as,
Lábios tão inusitados
Que mal se lembravam
Que aquela boca
Que minha visão
Sonhava embaçadamente
Pulsando na vontade
Apaixonada de toca-los,
Lábio com lábio,
Boca com boca,
Sorriso com sorriso,
Olho no olho,
Fechados é verdade,
Testa colada com
Testa ardente,
Iriam inoportunamente
Bater em qualquer
Poste sem sinalização
Alguma de ''cuidado,
Diminua a velocidade
Não tão casual
De sua paixão.''
Ela
Que deseja
A fumaça
Que sai descaradamente
Da cigarrilha,
Segurando com
Suas pálidas mãos
Sem nenhuma luva
Para protegê-la
De minhas mãos
Que lhe ofertam carinho
E que sobem a região
Do ombro,
Indo agarra-la
Docemente
E dizendo-lhe
Juras
Que lhe penetram
Meigamente
E sussurram
Em seus ouvidos
Colados em minha
Língua de garoto
Que fala a língua
Que jamais
Um cara
Mais velho
Que a teve em seus braços
Teve a ousadia
De lhe dizer.
Passando qual
Hércules
Por seus duros
Trabalhos,
Fui atravessando
Os testes
Que essa linda
Esfinge punha
Em minha frente,
Dizendo-me
''Decifra-me
Ou esqueça-me.''
E não é que
Numa bela tarde,
Em que o que
Ela mais precisava
Era apenas
De um pouco
Da companhia
De alguém
Que a visse
Como alguém
Importante
E digno de respeito
E consideração,
Eu dei
Tudo isso
A ela
E ela
Maravilhosamente
Abandonou
Aquele seu tão
Costumeiro
''Tanto faz''
E me deu
A oportunidade
De eu me tornar
Importante,
De fazer
Naquelas duas horas e meia
De conversa,
Interrompida
Apenas
Por um pedido
Tão maravilhoso
Como o seu lindo
Sorriso
Que dizia
Inexoravelmente à mim
''Só mostro-o
A quem realmente gosta de mim
De verdade'',
Dizendo-me
Com todo
O ardor de uma alma
Abandonada,
''Reze por mim.''
Eu que já fui católico,
Eu que já fui a igreja,
Eu que já recebi a hóstia
Tão comum de alguém
Que já foi batizado
E não apenas sente-se
Um ateu pragmático
E com a derradeira vertente
Derramando sobre
A sua língua
Mastigando o biscoito
Tal como um excomungado
Em desterro
Só pra si mesmo,
Escondendo de todos ali presentes
O seu verdadeiro objetivo.
A sua verdadeira
Função de ser que no mínimo
Respeita um lugar santo como aquele.
Eu que vejo isso tudo
Com olhos vazados
E pés que mal conseguem
Se sustentar
Mas que ao ouvir dela,
Um simples pedido
De "salve-me,
Alivie-me
Um pouco do peso
Dessa fase tão caótica
Que estou vivendo",
Reanima-me
Toda a energia
Necessária
Para acordar
No horário
Que combinei com ela,
Orando fervorosamente
Com toda a responsabilidade
Da qual muitos
Que me amam,
Depositam-me com confiança,
Alguns escondidamente
Outros convidando-me
A tomar um sorvete,
Ou mesmo
Aquilo que eu ouso
Deixar
E me abraçar como
Alguém apaixonado
Perguntando-me
Como foi a minha semana.
Aos poucos
Ela foi me contando
Um pouco
Da sua vida,
Das marcas de expressão
Que agora contornavam
A sua linda
Face,
Marcas que a vida
Lhe causou,
Marcas, incríveis
Marcas que se contadas
Uma a uma,
Dariam 23.
Número esse que agora
É inevitavelmente
O meu número
Da sorte,
Número esse que se juntado
Ao meu dá 2023
E não como ela
Fatalmente afirmava 2046.
Sei que é um excelente filme
Esse,
Respeito muito
Não só esse, mas o 1984
E 2001 também.
Uma odisseia que todos
Os diretores desses filmes
Sequer imaginaram
Em suas poltronas
De diretor entre os sets
De filmagem,
Não,
Eles não imaginam,
Tenha certeza disso,
Tenham certeza disso.
Que sintam uma inveja saudável
Ao me lerem, ouvirem, gritarem,
O que pulsa calorosamente
Do meu peito
De apaixonado,
Que vai mesmo
Que mancando subir
Os degraus
Que contornam
Hermeticamente
O seu singelo coração.
Ou todos os tonéis
Que irei derrubar
E beber até a última gota
O álcool que desde de criança,
Nunca gostei de tomar,
Só para fazê-la
Se sentir uma
Mulher amada
De um homem
Apaixonadamente bêbado
Pela sua saliva alcoólica.
Esses filmes nada sabem,
Sobre a nossa paixão.
Mas lá contém
O seu fundo de verdade.
Disso não irei
Discordar.
Então me contou,
Que ele ao chegar
O seu aniversário
Sequer
Atendia
Um simples telefonema,
Para dizer como estava,
O que sentia,
O que sentia por ela,
O que sentia ao
Completar mais um ano de vida.
Queria mesmo sentir algo?
Queria mesmo chorar de alegria
Numa data tão importante
Como essa ou desfrutar do silêncio
E da reflexiva data que à ele
Se deparava,
Ou para tristeza dela
Apenas deixa-la
Na triste expectativa
Que a fez de palhaça,
Não dando nem a mínima
Satisfação de responder ao e-mail,
Que ela lhe mandara,
A mensagem na caixa de postal
Que ela lhe mandara
E nem a uma simples
Mensagem de texto
Que também ela lhe mandara.
E só você sabia
Que esperava
Desde a 0h
Do dia que antecedia
O aniversário
Do seu ex-noivo,
Tal como
A jovem apaixonada
Que tecia enquanto
Aguardava nobremente
O retorno
De seu amado guerreiro,
Que voltava com os troféus
Ou ferimentos cicatrizados
De outras paragens.
Então mais uma vez
Eu te pergunto,
É com ele
Que você quer ficar?
Que por um milagre apareceu
Para depois
Dos 44 minutos do segundo tempo
Em um jogo sem acréscimo,
Dizer que ''acabou''.
Isso que você que teve que ajuda-lo
A dizer,
Por que convenhamos
É muito cômodo,
É muito fácil,
É muito mais prático
Enganar-se,
Enganar a companheira,
Na simples ilusão
De que a comodidade
É o resultado
De anos
De árduos esforços
Amorosos.
É com ele que quer
Dividir seus bens?
Ser sócia financeira-afetivamente
De um cara,
Que tem medo
De no momento
Que tem que se fazer
Algo
Sai pela tangente.
Francamente
Acho que o seu corpo,
Que seu espírito,
Que sua inteligência,
Que as oportunidades da qual
Realmente merece
Que se desdobram
Tal como num calidoscópio
De felicidade
E mérito revertido
Em segurança e tranquilidade,
Mereça coisa
Que a complete de um
Jeito no mínimo,
Sincero e menos esquivo.
Você pode escolher
Da forma que lhe aprouver
O que quer pra si mesma,
Mas saiba que em minha alma,
Lá no âmago,
Uma força tão latente e consciente
Não a deixará naufragar
Nem tampouco fracassar
No meu íntimo desejo
De abrir seus olhos
De que você imagina
Que a visão do amor,
Do nosso Eu afetivo,
Irá passar
No decorrer do tempo.
Por isso mesmo,
Sabiamente
Só aproveitando-me das brechas
Que você gentilmente
Me mostra
E indica
Com seu indicador
Que possui algumas
Cicatrizes feitas
Pela paixão ferida,
Pela paixão ultrajada,
Pela paixão corrompida,
Pela tenra paixão,
E só de ver isso
Me dá a sensação
De se fazer algo a respeito.
Eu
Que clamo,
Que choro amargamente
Só de pensar
Em não poder ver
Mais esse dedo indicador
Me apontando
Qual direção devo tomar
Daqui pra frente.
Por isso na hora certa,
Irei comprar as passagens,
Irei organizar
Os locais
Que iremos visitar juntos,
Quero você me dizer
Faceiramente,
Quando eu propuser
Um passeio ao parque,
"Você sabe que odeio
Parques"
"Vamos ao barzinho,
Para beber feito gente
Grande que só quer curtir
A vida depois de um
Dia exaustivo"
Então eu direi,
Por mim tudo bem.
Vou tentar beber alguns goles
Ao seu lado.
"Tá ok, tanto faz, desde que
Você esteja comigo
E sempre me dê
A sensação de que você
É meu por inteiro,
Seja sóbrio
Ou ébrio,
Entendeu?"
É esse "Tanto Faz" que quero
Que tenha a divertida
E ao mesmo tempo
Séria conotação
Que me faz tão bem de ouvir.
Eu completarei
Seu pensamento
Dizendo da seguinte forma,
Não irei desampara-la
Em momento algum,
Meu celular estará sempre ligado pra você,
Meu coração sempre estará aberto pra você,
As portas da minha casa estarão sempre abertas para você,
Por que toda vez que você me liga,
Toda vez que você entra pelo meu coração
E toda vez que você me visita
Você renova a minha vida por completo.
Conforme você for aceitando
Tudo isso
E eu ver que você mal
Consegue fumar ou permanecer
Com seus olhos abertos,
Irei tocar gentilmente
Em seu braço
Alertando-a que a levarei
Sã e salva pra casa.
Pegarei-a e levarei-a
Até o estacionamento
Dando-lhe um sonoro
Beijo no que resta
De confiança brindada
A fortes goles de Martini
Em sua boca de menina.
Chegando em casa,
Você tomara o seu
Banho de costume,
Lavando toda aquela
Atmosfera de balada
De seu lindo e alvo corpo.
Então irá me convidar
Já banhada pelo aroma
Convidativo do seu sabonete,
A desfrutar duma verdadeira
Noite amorosa de jovens
Que realmente se amam
E que estão tentando
Planejar um futuro
Promissor enraizado
Nas bases da verdade
E do compromisso mútuo.
Não se esqueça,
Não irá durar nem 2 meses,
Nem 2 anos.
Irá durar muito mais.
Nossos netos serão
Testemunhas disso.
Aquela remota possibilidade
Que você inocentemente
Sugeriu e expôs
Com aquele notório
Ar de que Eu não fosse
Inconveniente,
Já não existe mais.
Está vendo
Como a vida
À vida nos toma de surpresa
E muda num passe de mágica
Toda a nossa verdade
Que a custo queríamos
Acreditar nos oprimindo
Através de nós mesmos
E apunhalando todos
Os seres de sentimentos
Frágeis, mas que cristalizados
No fel da infelicidade
Se aproximavam da gente.
Mas agora está muito tarde.
Deixarei você dormir
Tranquilamente esta já
Não tão noite assim,
Com a sensação de mulher
Completamente realizada.
Por que preciso,
Como disse que ia fazer
Até os restantes dos meus dias,
Orar por você,
Com todo o meu amor
Por que sei que é isso
Que devo fazer quando
No momento
Em que me disseste
"Desejas o meu amor
E a minha amizade;
Ei-la."

Senti um trêmito
Que despertou em mim
Aquilo que há tanto tempo
Eu mantinha guardado.
Verdade que faltam
Poucos dias para a data
Em que todos os casais de amantes,
Namorados, esposos ou seres
Que simplesmente se amam,
Em segredo ou que se expõe
Com cara e coragem que persiste
Em se mostrar celebremente
Em suas faces,
Irão brindar com toda a saúde
Da qual são dispostos.
Naquela noite,
É verdade, que uma distância
Enorme nos separava
E muitas coisas
Que a trazia naquele local
Eram pra serem esquecidas
Ou tentar serem apaziguadas.
Aos poucos fui tecendo
A minha teia de afagos
Por aquele ser que se mostrava
Relutante e cauteloso
Em não cair
Na teia ardilosa
Das falsas paixões.
Mereci cada golpe
De sua verve indiferente,
Indo de um lance a outro
Espatifar na verdade
Que era clara
A olho nu.
Uma verdade que sinto
Com a alma.
E a senti com a minha alma.
Senti seu coração
De menina
Que brinca
De ser gente grande.
E em curtas passadas
Que meus ouvidos de
Criança atenta ouvindo-na
Dizer
Que ama homens mais velhos.
Que velhice é essa?
Velhice de um olhar,
Velhice estampada
Em velhos costumes
Que lhe traz a velha
Segurança de se sentir
Abrigada e saber
Que ficará velha,
Mas de uma maneira
Confiável.
Pode ser também
A velhice sentimental,
Que faz juz a seres
Como ela,
Que necessitam da dose
Rotineira que causa
A tão comum
Miragem sentimental
Que a faz ver em homens
Mais velhos do que eu
A tão sonhada
Forma de se portar
Como um homem sério
E respeita-la como
Uma mulher digna
E lhe dando a sensação
De ser só dela.
Mas eu me pergunto,
E o meu ardor juvenil?
Que irrompe
Além-fronteiras
Qualquer caráter
Formal de respeito
De nações aliadas,
Indo atacar intrepidamente
O posto adversário
E pegando-o
Desprevenido.
Pilhando os seus sentimentos,
As suas bases,
A sua energia,
A moral das tropas
Que corajosamente
Fazem ronda
Em sua mente de menina,
Uma guerreira
Que a noite
Monta o seu palco,
Fazendo do silêncio
Que ela tanto
Faz questão de dizer
Que ama
E que procura
E mesmo que seja
Derrotada em combate,
Não dando a
Nenhum inimigo
A chance de que
Irá treina-la
Ou persuadi-la
A sucumbir
A música.
Essa vontade
Que mal consigo refrear.
Indo o câmbio
De minha noção
E paixão contagiante
Arrebentar em minhas
Mãos frágeis e débeis
Por seu contato,
Loucamente
Com meus lábios sangrando,
Lábios ofendidos,
Lábios riscados
Por dentes sedentos
Por sua saliva,
Por seus próprios lábios,
Tão opacos,
Só de manhã,
Mas a noite tão negros,
Independente do batom
Que usa-as,
Lábios tão inusitados
Que mal se lembravam
Que aquela boca
Que minha visão
Sonhava embaçadamente
Pulsando na vontade
Apaixonada de toca-los,
Lábio com lábio,
Boca com boca,
Sorriso com sorriso,
Olho no olho,
Fechados é verdade,
Testa colada com
Testa ardente,
Iriam inoportunamente
Bater em qualquer
Poste sem sinalização
Alguma de ''cuidado,
Diminua a velocidade
Não tão casual
De sua paixão.''
Ela
Que deseja
A fumaça
Que sai descaradamente
Da cigarrilha,
Segurando com
Suas pálidas mãos
Sem nenhuma luva
Para protegê-la
De minhas mãos
Que lhe ofertam carinho
E que sobem a região
Do ombro,
Indo agarra-la
Docemente
E dizendo-lhe
Juras
Que lhe penetram
Meigamente
E sussurram
Em seus ouvidos
Colados em minha
Língua de garoto
Que fala a língua
Que jamais
Um cara
Mais velho
Que a teve em seus braços
Teve a ousadia
De lhe dizer.
Passando qual
Hércules
Por seus duros
Trabalhos,
Fui atravessando
Os testes
Que essa linda
Esfinge punha
Em minha frente,
Dizendo-me
''Decifra-me
Ou esqueça-me.''
E não é que
Numa bela tarde,
Em que o que
Ela mais precisava
Era apenas
De um pouco
Da companhia
De alguém
Que a visse
Como alguém
Importante
E digno de respeito
E consideração,
Eu dei
Tudo isso
A ela
E ela
Maravilhosamente
Abandonou
Aquele seu tão
Costumeiro
''Tanto faz''
E me deu
A oportunidade
De eu me tornar
Importante,
De fazer
Naquelas duas horas e meia
De conversa,
Interrompida
Apenas
Por um pedido
Tão maravilhoso
Como o seu lindo
Sorriso
Que dizia
Inexoravelmente à mim
''Só mostro-o
A quem realmente gosta de mim
De verdade'',
Dizendo-me
Com todo
O ardor de uma alma
Abandonada,
''Reze por mim.''
Eu que já fui católico,
Eu que já fui a igreja,
Eu que já recebi a hóstia
Tão comum de alguém
Que já foi batizado
E não apenas sente-se
Um ateu pragmático
E com a derradeira vertente
Derramando sobre
A sua língua
Mastigando o biscoito
Tal como um excomungado
Em desterro
Só pra si mesmo,
Escondendo de todos ali presentes
O seu verdadeiro objetivo.
A sua verdadeira
Função de ser que no mínimo
Respeita um lugar santo como aquele.
Eu que vejo isso tudo
Com olhos vazados
E pés que mal conseguem
Se sustentar
Mas que ao ouvir dela,
Um simples pedido
De "salve-me,
Alivie-me
Um pouco do peso
Dessa fase tão caótica
Que estou vivendo",
Reanima-me
Toda a energia
Necessária
Para acordar
No horário
Que combinei com ela,
Orando fervorosamente
Com toda a responsabilidade
Da qual muitos
Que me amam,
Depositam-me com confiança,
Alguns escondidamente
Outros convidando-me
A tomar um sorvete,
Ou mesmo
Aquilo que eu ouso
Deixar
E me abraçar como
Alguém apaixonado
Perguntando-me
Como foi a minha semana.
Aos poucos
Ela foi me contando
Um pouco
Da sua vida,
Das marcas de expressão
Que agora contornavam
A sua linda
Face,
Marcas que a vida
Lhe causou,
Marcas, incríveis
Marcas que se contadas
Uma a uma,
Dariam 23.
Número esse que agora
É inevitavelmente
O meu número
Da sorte,
Número esse que se juntado
Ao meu dá 2023
E não como ela
Fatalmente afirmava 2046.
Sei que é um excelente filme
Esse,
Respeito muito
Não só esse, mas o 1984
E 2001 também.
Uma odisseia que todos
Os diretores desses filmes
Sequer imaginaram
Em suas poltronas
De diretor entre os sets
De filmagem,
Não,
Eles não imaginam,
Tenha certeza disso,
Tenham certeza disso.
Que sintam uma inveja saudável
Ao me lerem, ouvirem, gritarem,
O que pulsa calorosamente
Do meu peito
De apaixonado,
Que vai mesmo
Que mancando subir
Os degraus
Que contornam
Hermeticamente
O seu singelo coração.
Ou todos os tonéis
Que irei derrubar
E beber até a última gota
O álcool que desde de criança,
Nunca gostei de tomar,
Só para fazê-la
Se sentir uma
Mulher amada
De um homem
Apaixonadamente bêbado
Pela sua saliva alcoólica.
Esses filmes nada sabem,
Sobre a nossa paixão.
Mas lá contém
O seu fundo de verdade.
Disso não irei
Discordar.
Então me contou,
Que ele ao chegar
O seu aniversário
Sequer
Atendia
Um simples telefonema,
Para dizer como estava,
O que sentia,
O que sentia por ela,
O que sentia ao
Completar mais um ano de vida.
Queria mesmo sentir algo?
Queria mesmo chorar de alegria
Numa data tão importante
Como essa ou desfrutar do silêncio
E da reflexiva data que à ele
Se deparava,
Ou para tristeza dela
Apenas deixa-la
Na triste expectativa
Que a fez de palhaça,
Não dando nem a mínima
Satisfação de responder ao e-mail,
Que ela lhe mandara,
A mensagem na caixa de postal
Que ela lhe mandara
E nem a uma simples
Mensagem de texto
Que também ela lhe mandara.
E só você sabia
Que esperava
Desde a 0h
Do dia que antecedia
O aniversário
Do seu ex-noivo,
Tal como
A jovem apaixonada
Que tecia enquanto
Aguardava nobremente
O retorno
De seu amado guerreiro,
Que voltava com os troféus
Ou ferimentos cicatrizados
De outras paragens.
Então mais uma vez
Eu te pergunto,
É com ele
Que você quer ficar?
Que por um milagre apareceu
Para depois
Dos 44 minutos do segundo tempo
Em um jogo sem acréscimo,
Dizer que ''acabou''.
Isso que você que teve que ajuda-lo
A dizer,
Por que convenhamos
É muito cômodo,
É muito fácil,
É muito mais prático
Enganar-se,
Enganar a companheira,
Na simples ilusão
De que a comodidade
É o resultado
De anos
De árduos esforços
Amorosos.
É com ele que quer
Dividir seus bens?
Ser sócia financeira-afetivamente
De um cara,
Que tem medo
De no momento
Que tem que se fazer
Algo
Sai pela tangente.
Francamente
Acho que o seu corpo,
Que seu espírito,
Que sua inteligência,
Que as oportunidades da qual
Realmente merece
Que se desdobram
Tal como num calidoscópio
De felicidade
E mérito revertido
Em segurança e tranquilidade,
Mereça coisa
Que a complete de um
Jeito no mínimo,
Sincero e menos esquivo.
Você pode escolher
Da forma que lhe aprouver
O que quer pra si mesma,
Mas saiba que em minha alma,
Lá no âmago,
Uma força tão latente e consciente
Não a deixará naufragar
Nem tampouco fracassar
No meu íntimo desejo
De abrir seus olhos
De que você imagina
Que a visão do amor,
Do nosso Eu afetivo,
Irá passar
No decorrer do tempo.
Por isso mesmo,
Sabiamente
Só aproveitando-me das brechas
Que você gentilmente
Me mostra
E indica
Com seu indicador
Que possui algumas
Cicatrizes feitas
Pela paixão ferida,
Pela paixão ultrajada,
Pela paixão corrompida,
Pela tenra paixão,
E só de ver isso
Me dá a sensação
De se fazer algo a respeito.
Eu
Que clamo,
Que choro amargamente
Só de pensar
Em não poder ver
Mais esse dedo indicador
Me apontando
Qual direção devo tomar
Daqui pra frente.
Por isso na hora certa,
Irei comprar as passagens,
Irei organizar
Os locais
Que iremos visitar juntos,
Quero você me dizer
Faceiramente,
Quando eu propuser
Um passeio ao parque,
"Você sabe que odeio
Parques"
"Vamos ao barzinho,
Para beber feito gente
Grande que só quer curtir
A vida depois de um
Dia exaustivo"
Então eu direi,
Por mim tudo bem.
Vou tentar beber alguns goles
Ao seu lado.
"Tá ok, tanto faz, desde que
Você esteja comigo
E sempre me dê
A sensação de que você
É meu por inteiro,
Seja sóbrio
Ou ébrio,
Entendeu?"
É esse "Tanto Faz" que quero
Que tenha a divertida
E ao mesmo tempo
Séria conotação
Que me faz tão bem de ouvir.
Eu completarei
Seu pensamento
Dizendo da seguinte forma,
Não irei desampara-la
Em momento algum,
Meu celular estará sempre ligado pra você,
Meu coração sempre estará aberto pra você,
As portas da minha casa estarão sempre abertas para você,
Por que toda vez que você me liga,
Toda vez que você entra pelo meu coração
E toda vez que você me visita
Você renova a minha vida por completo.
Conforme você for aceitando
Tudo isso
E eu ver que você mal
Consegue fumar ou permanecer
Com seus olhos abertos,
Irei tocar gentilmente
Em seu braço
Alertando-a que a levarei
Sã e salva pra casa.
Pegarei-a e levarei-a
Até o estacionamento
Dando-lhe um sonoro
Beijo no que resta
De confiança brindada
A fortes goles de Martini
Em sua boca de menina.
Chegando em casa,
Você tomara o seu
Banho de costume,
Lavando toda aquela
Atmosfera de balada
De seu lindo e alvo corpo.
Então irá me convidar
Já banhada pelo aroma
Convidativo do seu sabonete,
A desfrutar duma verdadeira
Noite amorosa de jovens
Que realmente se amam
E que estão tentando
Planejar um futuro
Promissor enraizado
Nas bases da verdade
E do compromisso mútuo.
Não se esqueça,
Não irá durar nem 2 meses,
Nem 2 anos.
Irá durar muito mais.
Nossos netos serão
Testemunhas disso.
Aquela remota possibilidade
Que você inocentemente
Sugeriu e expôs
Com aquele notório
Ar de que Eu não fosse
Inconveniente,
Já não existe mais.
Está vendo
Como a vida
À vida nos toma de surpresa
E muda num passe de mágica
Toda a nossa verdade
Que a custo queríamos
Acreditar nos oprimindo
Através de nós mesmos
E apunhalando todos
Os seres de sentimentos
Frágeis, mas que cristalizados
No fel da infelicidade
Se aproximavam da gente.
Mas agora está muito tarde.
Deixarei você dormir
Tranquilamente esta já
Não tão noite assim,
Com a sensação de mulher
Completamente realizada.
Por que preciso,
Como disse que ia fazer
Até os restantes dos meus dias,
Orar por você,
Com todo o meu amor
Por que sei que é isso
Que devo fazer quando
No momento
Em que me disseste
"Desejas o meu amor
E a minha amizade;
Ei-la."

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