Orla crespa, banhada pelo inquieto oceano,
Sempre há de mortificar, das vigas aterradas,
Sem que haja espaço para o temor diáfano,
Das sepulturas pondo-se às escondidas...
Vez ou outra se vê, imagens estendidas,
Terços beijando os epítetos; entorno...
Mal sentes da reza das vozes esquecidas,
Lá sepultadas, a queixa dalgum transtorno.
São, olvidadas almas, pela nívea escuma,
Segregando segredos, partilhados na morte,
E ninguém há de sondar, pois algo se abruma...
Resta ao familiar, fascinado desde séculos,
Na necrópole marítima, contemplar o combate,
Travado pelos aflitos dentro dos túmulos...
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