quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Presenciando a Morte de Uma Garotinha
Das moradas da escuridão para o suave brilho etéreo,
Da inocente ruptura feita através do voo funéreo;
No seio materno do gênero de amor eterno,
Ela encontra a beatitude acima do calor fraterno,
É conhecido, oh! Pais, não lamentem sua perda,
Ela sente que a mão de ferro da dor não se herda,
A dispensação da infalível e alcançada graça,
Deve em grato louvor tirar a sua tristeza e ameaça,
Deixemos, nenhuma lágrima p'ra cair doravante,
Sem nenhum sofredor no vale escuro bem adiante,
Seu sol da manhã, que divinamente brilhante subiu,
Foi rapidamente espalhado pela escuridão que caiu;
Mas ouviu a benção da harpa durante a calma noite,
E se aprendeu a imitar a linguagem transcendente,
“Tu, Senhor, a quem se vê com coroada glória,
“Com que doce nome e o poético som da melodia,
“Queres ficar exultado? Arcos seráficos são fracos,
“De uns infinitos e majestosos amores paradisíacos,
“P'ra te deixar com todas vozes graciosas ascenderem,
“E santos & anjos participarem do cântico e louvarem.”
Ela fitando em perfeito êxtase na sua angelical moradia,
Olha p'ra baixo, sorrindo e acenando dando-lhes a notícia,
Por que, então, os pais dão esses infrutíferos gemidos?
Contenham as lágrimas, e cessem os ruídos inarticulados,
Libertada dum mundo de pecados, armadilhas e dores,
Por que desejam a sua filha de volta dos jeitos inúteis?
Não-- Resigne-se arco. Vamos esperar amainar a tristeza,
E verificar o crescente tumulto d'alma com sutileza.
Calmaria na prosperidade, e nos dias de adversidade,
Adore o Deus que dá e tira como toda sua equidade,
Sempre olhando-nos, seu nome devemos reverenciar,
Corretamente nas ações, e a sinceridade se demonstrar,
'Té a viagem realizar no mar tempestuoso da vida,
E de suas rochas e as ondas tumultuosas da despedida,
À nós mesmos, desembarcar seguros na costa próspera,
Participando felizes da partida da menina tão prócera.
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