A carniça arruinada, o Sol esquenta-lo...
O mesmo, de seus raios abençoa-lo,
Por que ris, do choro em cada rosto?
O silêncio, minh'amada é o oposto,
Dos vermes viventes, no que foi belo,
E da entreaberta flor, germina o apelo!
Nascendo outra fonte, d'um tal desgosto...
Esconda teu ventre, cubra-o silente,
Regurgite a ideia, nem idealize me amar,
Sua morte ou a minha, ainda é eminente.
Profano, e maldito, d'uma crua torpeza,
Por que darmos certos, é loucura tentar,
— Ainda, morreríamos co' plena certeza!
Nenhum comentário:
Postar um comentário