Como é belo o Sol erguido no céu sorridente,
E com sua centelha nos lança seu bom-dia.
— Bendito aquele que pode com sua alegria
Felicitar a plenos pulmões o excelso poente.
Rememoro-me! Eu vi a flor, arrimada na fonte,
Mirrar sob a fulgência da minha pupila ardida...
— Vamos admirar ao pôr-do-sol à toda brida,
P'ra quem sabe abraçar seu raio no horizonte.
Mas eu insisto em vão em evocar a Paixão,
A inelutável Noite, acompanhou esta afeição...
Vultuosa, aziaga, erma de consolo e fulgor.
Um eflúvio do jazigo pelas trevas emanou,
E por entre o palude cabisbaixo se dissipou,
A esperança fugidia, rechaçada pelo langor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário